Mata escura
* Por
Eduardo Oliveira Freire
Eu morava com o pai e a mãe em uma casa que parecia
um ovo. Um dia, roubei a chave que meus velhos escondiam no quarto onde dormiam
e saí para a mata escura que sempre tive curiosidade de explorar.
Era um lugar de dar medo e sua escuridão me
contaminava. De repente, vi uma fera me espreitando. Peguei meu canivete e
fiquei à espera. Avançou em cima de mim e a atingi no olho. A besta fugiu.
Quando retornei, minha casa estava em ruínas e meus
pais haviam desaparecido.
Completamente sozinho, me embrenhei na mata escura.
* Formado em Ciências Sociais, especialização
em Jornalismo cultural e aspirante a escritor.
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