Poema da fraternidade
* Por
Arita Damasceno Pettená
Dá de ti quanto puderes:
Amor, caridade, doação.
Se, no entanto,
por um momento de indecisão,
tua alma, vacilante e passivel de erro,
enfrentar a injuria com afronta e agressão,
esquece o instante de amargura
e volta ao agressor a tua prece, o teu perdão.
Esquece o mal que te fizeram,
sepultando, no fundo profundo
das coisas perecíveis,
todas as mágoas recebidas.
Veras, então, que, no final de tudo,
se houve vitimas e algozes,
vencidos e vencedores,
saldos e débitos a considerar,
tu fostes o herói único de toda essa batalha,
porque, sem ódios e sem rancores,
tu pudeste ver no teu irmão
o próprio Cristo transformado em homem,
o próprio homem transfigurado em Deus.
Amor, caridade, doação.
Se, no entanto,
por um momento de indecisão,
tua alma, vacilante e passivel de erro,
enfrentar a injuria com afronta e agressão,
esquece o instante de amargura
e volta ao agressor a tua prece, o teu perdão.
Esquece o mal que te fizeram,
sepultando, no fundo profundo
das coisas perecíveis,
todas as mágoas recebidas.
Veras, então, que, no final de tudo,
se houve vitimas e algozes,
vencidos e vencedores,
saldos e débitos a considerar,
tu fostes o herói único de toda essa batalha,
porque, sem ódios e sem rancores,
tu pudeste ver no teu irmão
o próprio Cristo transformado em homem,
o próprio homem transfigurado em Deus.
· Arita Damasceno
Pettená é membro da Academia Campinense de Letras e da Academia Campineira de
Letras e Artes
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