Crepúsculo
* Por
Alberto Cohen
Entre a hera e o musgo nascem esperanças
de um lírio, de uma rosa, de uma borboleta.
O olhar cata premissas de um jardim.
Janela de enquadrar um sol que quase dorme,
ou uma lua que ainda sonha sob lençóis de nuvens.
A luz brinca com a escuridão de pega-pega.
Na madeira da porta de ancestrais muito remotos,
um canivete apaixonado rabiscou amor.
Caneca de café e um cigarro a fingir de vaga-lume.
* Poeta e escritor paraense
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