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Recife e Olinda
* Por Clóvis Campêlo
Do Recife
ví os altos coqueiros,
soberbo estendal;
De Olinda,
escutei os guerreiros,
Marim dos Caetés;
Das pontes
vi o rio caudaloso,
correndo incessante;
Das praias
vi o peixe amarelo,
a cauda de Iemanjá;
Dos coqueiros,
vi o sol nascendo,
prometendo um novo dia;
Das gaivotas,
vi o vôo livre, rasante,
cortando o ar.
Dos carnavais,
vivi fantasias e
bebi alegrias;
Dos bares
curti o som festivo
e revi companheiros;
Das jangadas,
vi a luta dos homens
em busca da vida;
Das cirandas,
vi o rosto do povo,
dançando e
cantando a alegria;
Dos amores,
vivi as ilusões
de grandes paixões.
Do poema,
vesti-me de versos;
Da lua,
mergulhei no espaço;
Do sol,
alimentei a
minh'alma;
Dos arrecifes, avistei e
amei a cidade;
Dos morros,
deslumbrei horizontes
e decifrei a
planície.
• Poeta, jornalista e radialista
* Por Clóvis Campêlo
Do Recife
ví os altos coqueiros,
soberbo estendal;
De Olinda,
escutei os guerreiros,
Marim dos Caetés;
Das pontes
vi o rio caudaloso,
correndo incessante;
Das praias
vi o peixe amarelo,
a cauda de Iemanjá;
Dos coqueiros,
vi o sol nascendo,
prometendo um novo dia;
Das gaivotas,
vi o vôo livre, rasante,
cortando o ar.
Dos carnavais,
vivi fantasias e
bebi alegrias;
Dos bares
curti o som festivo
e revi companheiros;
Das jangadas,
vi a luta dos homens
em busca da vida;
Das cirandas,
vi o rosto do povo,
dançando e
cantando a alegria;
Dos amores,
vivi as ilusões
de grandes paixões.
Do poema,
vesti-me de versos;
Da lua,
mergulhei no espaço;
Do sol,
alimentei a
minh'alma;
Dos arrecifes, avistei e
amei a cidade;
Dos morros,
deslumbrei horizontes
e decifrei a
planície.
• Poeta, jornalista e radialista
Esse poema foi publicado no livro "Fiteiro Cultural", pp. 141-3, com comentários nas pp. 143-7. Idem, neste blog-20/02/2010 e no "musicasemfronteira"/25-dez-2007, com a seguinte nota:
ResponderExcluirObs.: Poema feito em conjunto na praia de Pau Amarelo - domingo, 23.12.2007.
Esse poema realmente emocionou poetas/leitores. Como disse a escritora Lucelena: " Recife e Olinda foram lindamente retratos por vocês, mas, o vosso respeito mútuo poético, embasbacou-me a apreciá-los..."
ResponderExcluirMaravilhoso! Fiquei emocionada com a humildade e respeito mútuo do escritor José Calvino em relação ao poeta Clóvis Campêlo. Cadê o respeito mútuo?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirISBN 978-85-406-0077-5
ResponderExcluirVisitem o blog Fiteiro Cultural.
http://josecalvino.blogspot.com/
Um abraço do,
José Calvino
RecifeOlinda