segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011




Sem pudores


* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral


Lavo a roupa no rio
com os olhos na estrada
atenta para a sua chegada.
De longe sinto o seu cheiro
de desejo e arrepio-me
por inteiro.
Embrenhasse em meu
corpo como se amanhã
não houvesse.
Dispensa meus pudores
para saciar a sua fome...
Amanhã, o aguardo
no mesmo lugar...esperando
o seu bote.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

5 comentários:

  1. Núbia sempre transmite nos seus poemas que satisfazem a perspectiva de quem os lê.
    Beijão, poetamiga!

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  2. Ah, Nubia, a senhorita anda muito inspirada, heim?! ótimo! Beijos!

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  3. me recuso a comentar,não tenho mais palavras pra elogiar,pra dizer o quanto é bom ler teus poemas,então só me resta aplaudir,aplaudir,aplaudir e aplaudir...de pé

    beijos,até

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  4. Meu querido Zé


    Doce sayonara


    Edu amigão.


    Muito agradecida pelos comentários.
    Valeu pelo carinho.

    Beijos a todos

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  5. A boa e velha prática é necessária para poetar com tamanha convicção. Apenas imaginar e ficar catando palavras é insuficiente. Além da prática, o talento, para reverberar pensamentos impuros e sentimentos puros. A cada dia mais convincente no tema.

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