
Monumento às fontes
* Por Suzana Vargas
Suspensa
Pássaro a engolir uma serpente,
eriges teus sinais em bronze vivo.
Sereias, sacerdotes,
há algum tempo
o mundo te contempla.
Mija ou não,
na cabeça de teus anjos.
Mescla de esperma e de gelo,
me espreitas sempre que eu quiser
te olhar.
O teu único crime
é perpetuar a flecha,
cravada em antigo coração.
E tua história
escrita em cada um
com um punhal
Juntará o que rasteja
ao que voa
* Poetisa gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, autora de literatura infantil e ensaísta. Tem 16 livros publicados, entre os quais “Sombras chinesas” , “Caderno de Outono” (indicado ao Prêmio Jabuti) e “O amor é vermelho”.
Suspensa
Pássaro a engolir uma serpente,
eriges teus sinais em bronze vivo.
Sereias, sacerdotes,
há algum tempo
o mundo te contempla.
Mija ou não,
na cabeça de teus anjos.
Mescla de esperma e de gelo,
me espreitas sempre que eu quiser
te olhar.
O teu único crime
é perpetuar a flecha,
cravada em antigo coração.
E tua história
escrita em cada um
com um punhal
Juntará o que rasteja
ao que voa
* Poetisa gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, autora de literatura infantil e ensaísta. Tem 16 livros publicados, entre os quais “Sombras chinesas” , “Caderno de Outono” (indicado ao Prêmio Jabuti) e “O amor é vermelho”.
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