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Ariadne
* Por Paulo Melo Souza
deglutia flores
amassadas na maionese
acionava os alarmes da aurora
despertava no país do sono
brincava de cabra-cega na beira dos precipícios
palitava os dentes
à espera do apocalipse
• Poeta e jornalista maranhense, autor dos livros “Visagem” e “Oráculo de Lúcifer”
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUma mulher intensa e faminta de
ResponderExcluirdesejos onde um basta não chega
nem de longe a ser um limite.
Abraços