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Preciso
* Por Sayonara Lino
O tempo passa e o cotidiano absorve o que ainda não posso compreender. Caminho entre incertezas, sem garantias, mas acreditar sustenta meus desejos. A impermanência me acompanha e sigo o caminho que suponho ser o mais adequado aos meus anseios.
Deixar para trás o que nada acrescenta pode ser uma forma de renovação. O bom da vida é poder recomeçar. De verdade, nada sei. Foi necessário assumir minha impotência diante do inevitável. Apenas segui.
Enxergo beleza no inimaginável, me surpreendo com o que parece trivial para outras pessoas, me alegro ao ver um pedaço de papel elaborando coreografias em meio à ventania. Faço mais do que posso e menos do que gostaria. Vivo intensamente e procuro calmaria sem tédio. Paz sem melancolia, felicidade sem estardalhaço, doação sem recompensa.
Gosto de estar em minha companhia, persisto por convicção, preciso ampliar meus horizontes, experimentar para saber qual é o gosto de arriscar sem receio. Nada é preciso. Preciso vivenviar mais do que o possível.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Colunista do portal www.ubaweb.com/revista
* Por Sayonara Lino
O tempo passa e o cotidiano absorve o que ainda não posso compreender. Caminho entre incertezas, sem garantias, mas acreditar sustenta meus desejos. A impermanência me acompanha e sigo o caminho que suponho ser o mais adequado aos meus anseios.
Deixar para trás o que nada acrescenta pode ser uma forma de renovação. O bom da vida é poder recomeçar. De verdade, nada sei. Foi necessário assumir minha impotência diante do inevitável. Apenas segui.
Enxergo beleza no inimaginável, me surpreendo com o que parece trivial para outras pessoas, me alegro ao ver um pedaço de papel elaborando coreografias em meio à ventania. Faço mais do que posso e menos do que gostaria. Vivo intensamente e procuro calmaria sem tédio. Paz sem melancolia, felicidade sem estardalhaço, doação sem recompensa.
Gosto de estar em minha companhia, persisto por convicção, preciso ampliar meus horizontes, experimentar para saber qual é o gosto de arriscar sem receio. Nada é preciso. Preciso vivenviar mais do que o possível.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Colunista do portal www.ubaweb.com/revista
Inspiradíssima!
ResponderExcluirLindo texto Sayonara e uma bela
reflexão.
Beijos
Obrigada, Nubia, pela presença e carinho de sempre! Beijos!
ResponderExcluirConteúdo preciso, sábio, que ensina na medida certa, sem querer ser professor. Caiu para mim feito aquelas roupas de natação, que foram banidas, e até rasgavam nas horas impróprias. Está perfeito.
ResponderExcluirDois destaques:
"me alegro ao ver um pedaço de papel elaborando coreografias em meio à ventania."
Pois dá uma dimensão de grande acontecimento aquilo que os menos sensíveis não veem.
E:
"Paz sem melancolia, felicidade sem estardalhaço, doação sem recompensa."
Eu quero tudo isso pra mim também!
Muito obrigada, Mara, pelo generoso comentário! Que bom que gostou! Abraço!
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