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Plurais vênias
* Por Evelyne Furtado
Peço licenças, ainda que com atraso, pois já escrevo o que me vem à cabeça desde sempre. Minhas licenças são plurais como a pedir perdão pelos desvarios passados e futuros.
Dito o que acima disse, passo às licenças, com redundância mesmo, pois a vida é redundante e meus pensamentos repetem-se até que eu os esgote por ter aprendido ou por encontrar um novo alvo.
Peço vênia para a minha espontaneidade, porquanto acho incômodo fazer de conta que sou escritora séria quando sou amadora e como amadora não me dou bem com os sofrimentos da escrita como árdua missão.
Continuo pedindo licença para continuar exibindo minha sensibilidade com limiar ao rés-do-chão é responsável pela overdose de emoções que me anima e me abate, conforme minha percepção a alheia intenção.
Sigo com essa informalidade difícil de disciplinar, desejando ser perdoada pela afronta às regras que conheço e pela ignorância às outras normas que deveria conhecer.
Entram na lista os excessos e as faltas. Peco nos extremos quando carrego nas tintas e quando economizo palavras.
É assim busco a minha expressão pura muitas vezes contrária às informações cada vez mais rápidas e múltiplas que me chegam de todos os lados aumentando minha timidez que não é outra coisa senão o medo de errar ou de cometer injustiças.
Aproveito para dizer que amei à primeira vista a expressão plurais vênias , quando a encontrei no Memorial do Convento, do mestre Saramago e que, portanto estou bem contente por poder utilizá-la neste momento.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
* Por Evelyne Furtado
Peço licenças, ainda que com atraso, pois já escrevo o que me vem à cabeça desde sempre. Minhas licenças são plurais como a pedir perdão pelos desvarios passados e futuros.
Dito o que acima disse, passo às licenças, com redundância mesmo, pois a vida é redundante e meus pensamentos repetem-se até que eu os esgote por ter aprendido ou por encontrar um novo alvo.
Peço vênia para a minha espontaneidade, porquanto acho incômodo fazer de conta que sou escritora séria quando sou amadora e como amadora não me dou bem com os sofrimentos da escrita como árdua missão.
Continuo pedindo licença para continuar exibindo minha sensibilidade com limiar ao rés-do-chão é responsável pela overdose de emoções que me anima e me abate, conforme minha percepção a alheia intenção.
Sigo com essa informalidade difícil de disciplinar, desejando ser perdoada pela afronta às regras que conheço e pela ignorância às outras normas que deveria conhecer.
Entram na lista os excessos e as faltas. Peco nos extremos quando carrego nas tintas e quando economizo palavras.
É assim busco a minha expressão pura muitas vezes contrária às informações cada vez mais rápidas e múltiplas que me chegam de todos os lados aumentando minha timidez que não é outra coisa senão o medo de errar ou de cometer injustiças.
Aproveito para dizer que amei à primeira vista a expressão plurais vênias , quando a encontrei no Memorial do Convento, do mestre Saramago e que, portanto estou bem contente por poder utilizá-la neste momento.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Imaginei que "Plurais Vênias" tivesse a ver com o jargão jurídico, já que você é advogada. Texto belíssimo, Evelyne, embora peque um pouco pelo excesso de modéstia. Peço vênia para parabenizá-la!
ResponderExcluirTalvez por ter a ver com o direito tenha me chamado a atenção,Marcelo. Gostei de cara, mesmo... Sempre peco por algo, por isso as licenças ou as vênias,rs, Obrigada, amigo.
ResponderExcluirO mais espetacular é que você permite uma invasão do seu pensamento, e nós não temos pruridos em invadí-lo; mergulhamos e ainda por cima temos a pretensão de entendê-lo.
ResponderExcluirSeu texto reflete o que você é, Evelyne, e é dessa Evelyne que nós gostamos. Faça como Irene no céu, não precisa pedir licença...
ResponderExcluirBeijos
Mara e Risomar vocês não precisam pedir licença, São queridas. Beijos e obrigada.
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