
As pedras da memória – canto um
* Por Ademir Antonio Bacca
Para o Badoga
percorro o mapa da cidade
com a pressa daqueles
que desvendam
o corpo da mulher amada
pela primeira vez
busco velhas lembranças
que num tempo qualquer
deixei para trás
quando saí em busca
do tesouro escondido
atrás do teu olhar
percorro os labirintos da memória
com a angústia daqueles
que sabem que os ponteiros das horas
não andam para trás
onde a velha casa
que abrigou nossos sonhos?
onde a batida na bigorna
que orientava nossos passos?
percorro o mapa da cidade
com a dor daqueles
que descobrem que a cidade
nunca mais cantará
a nossa canção
(Do livro “O Relógio de Alice”)
* Jornalista, poeta, contista e produtor cultural
* Por Ademir Antonio Bacca
Para o Badoga
percorro o mapa da cidade
com a pressa daqueles
que desvendam
o corpo da mulher amada
pela primeira vez
busco velhas lembranças
que num tempo qualquer
deixei para trás
quando saí em busca
do tesouro escondido
atrás do teu olhar
percorro os labirintos da memória
com a angústia daqueles
que sabem que os ponteiros das horas
não andam para trás
onde a velha casa
que abrigou nossos sonhos?
onde a batida na bigorna
que orientava nossos passos?
percorro o mapa da cidade
com a dor daqueles
que descobrem que a cidade
nunca mais cantará
a nossa canção
(Do livro “O Relógio de Alice”)
* Jornalista, poeta, contista e produtor cultural
A memória deveria ser uma rua reta
ResponderExcluirmas a cada esquina uma lembrança se perde.
Linda poesia.