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Quando o amor se achega
* Por Yeda Prates Bernis
Quando o amor se achega
e, no outro, não encontra
espaço aberto,
ele, humilde, se aconchega
a si mesmo. E descoberto
se agasalha com pesado manto
do temor, dúvida e espanto.
E a tempo pede
que o acalente,
à desventura
que o sustente
não mais que o prazo certo,
e a um vento
inexistente que o leve
em momento brando e breve.
(Livro O Rosto do Silêncio, Edições Cutiara, 1992).
* Poetisa
* Por Yeda Prates Bernis
Quando o amor se achega
e, no outro, não encontra
espaço aberto,
ele, humilde, se aconchega
a si mesmo. E descoberto
se agasalha com pesado manto
do temor, dúvida e espanto.
E a tempo pede
que o acalente,
à desventura
que o sustente
não mais que o prazo certo,
e a um vento
inexistente que o leve
em momento brando e breve.
(Livro O Rosto do Silêncio, Edições Cutiara, 1992).
* Poetisa
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