sábado, 8 de maio de 2010


A propósito

* Por José Calvino de Andrade Lima

Pediste perdão,
eu perdoei.
Pediste o poema,
depressa eu fiz.
Pediste de propósito,
a propósito eu fiz.
Perdeste os amores,
nos amores que amamos.
Perdeste essa pressa de amar,
nos poemas feitos de propósito.
Perdeste a nossa amizade,
sem o jogo da verdade!

* Escritor, poeta e teatrólogo

5 comentários:

  1. Perdoar...
    E assim como na sua poesia
    seguimos abrindo exceções na
    esperança de manter vivos os
    sentimentos.
    Abração

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  2. Quando a amizade vira namoro, perde-se um amigo. Algumas vezes até se ganha um inimigo, o que sugere o poema.

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  3. Pois é, no jogo da verdade a cena se transforma, vale a realidade, que sempre machuca, nos fere muito.
    Ótimo poema!
    Abraços. Paulo.

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  4. Obrigado Núbia, Mara e Paulo.
    Bom domingo para todaos!
    Abração do,
    José Calvino
    RecifeOlinda

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  5. Muito lindo, Calvino. Mais ainda pelo que se esconde nas entrelinhas. Maravilha de poema.
    Abraços

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