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Poema-quero
* Por Wanda Cristina da Cunha e Silva
Eu quero um poema da cor
da minha cor.
Um poema-pálido
que banhe na chuva.
Um poema-pobre
que more nos mangues.
Um poema-irmão
que tenha meu sangue.
Um poema-pão
que tenha minha fome.
Um poema-esmola
no chapéu do povo.
Um poema-rasgado
de vestir meu sujo.
Um poema-insensato
pra falar sentindo.
Um poema-tema
de televisão.
Um poema-jornal
para o imprevisto...
Um poema-planeta
para eu habitar, quando não mais existir condição
para controlar a natalidade do absurdo.
* Jornalista, escritora, poetisa e professora maranhense, autora dos livros “Uma cédula de amor no meu salário” )poesias), “Engraxam-se sorrisos” (crônicas), “Rede de arame” (poesias), Geofagia ruminante no sótão da preamar” (poesias) e “Flor de Marias no buquê de costelas” (antologia poética).
* Por Wanda Cristina da Cunha e Silva
Eu quero um poema da cor
da minha cor.
Um poema-pálido
que banhe na chuva.
Um poema-pobre
que more nos mangues.
Um poema-irmão
que tenha meu sangue.
Um poema-pão
que tenha minha fome.
Um poema-esmola
no chapéu do povo.
Um poema-rasgado
de vestir meu sujo.
Um poema-insensato
pra falar sentindo.
Um poema-tema
de televisão.
Um poema-jornal
para o imprevisto...
Um poema-planeta
para eu habitar, quando não mais existir condição
para controlar a natalidade do absurdo.
* Jornalista, escritora, poetisa e professora maranhense, autora dos livros “Uma cédula de amor no meu salário” )poesias), “Engraxam-se sorrisos” (crônicas), “Rede de arame” (poesias), Geofagia ruminante no sótão da preamar” (poesias) e “Flor de Marias no buquê de costelas” (antologia poética).
Adorei a poesia.
ResponderExcluirParabéns.
Abraços