



“Mensagem? Meus contos. Meus personagens. Se eles não existissem, eu não escreveria”
Ela é unanimidade no Literário. Não há quem, ao acessar nosso espaço na internet, e ler seus contos picantes, instigantes e cheios de verdade, que não faça alguma observação positiva, elogiosa, de franca admiração, mesmo que não de forma interativa, no espaço apropriado para comentários. Até o editor, que não tem responsabilidade alguma por todo esse sucesso junto aos leitores, volta e meia recebe e-mails de elogios por contar com essa escritora – com talento narrativo comparável ao do saudoso Nelson Rodrigues – entre seus colunistas. Não sou eu, todavia, que mereço ser elogiado. É esta escritora de incomparável talento e enorme potencial, que tem tudo para se firmar no concorridíssimo e seletivo mundo das letras. Não por acaso, sua coluna semanal, publicada há já quatro anos às segundas-feiras, é intitulada: “A vida como ela é”. Pois é dessa forma que Celamar Maione a retrata: com realismo e verdade, sem meios-tons, nua e cruamente, em toda a sua grandeza, mas sem esconder os sentimentos nada nobres e as atitudes, nem sempre louváveis, de personagens vivos, verossímeis, encontráveis aos montes nas ruas, praças, escritórios, casas etc. das grandes metrópoles. Pois é dessa forma que as pessoas agem. É assim que elas são: contraditórias e múltiplas. Além do que, essa escritora prolífica e criativa domina, como ninguém, a boa técnica (diria a arte) do diálogo, que volta e meia derruba muito escritor de renome. De uma assiduidade a toda a prova, já publicou, no Literário, 175 contos absolutamente inéditos, sem repetir um único, além de três poemas, em que mostra outro lado do seu imenso e inegável talento literário. Celamar lançará, dentro de nove dias, o primeiro (dos muitos que certamente virão na seqüência) dos seus livros de contos, intitulado “Só as feias são fiéis e outras histórias”. Está aí magnífica oportunidade para os que apreciam essa excelente e promissora escritora mostrarem seu apreço por ela. Como? Da forma mais prática possíve: adquirindo essa obra, até para que ela se sinta estimulada a publicar mais e mais. Você, amigo escritor, sabe o que significa escrever um único conto, com coerência, perfeição técnica e verossimilhança, não é mesmo? É uma empreitada das mais árduas. Imagine, então, escrever 175, que é a quantidade com que Celamar Maione generosamente nos brindou, semana após semana, ao longo de quatro anos de Literário!!! Conheçam-na, pois, um pouco mais dessa ficcionista exemplar. E compareçam, na quinta-feira da semana que vem, 18 de março, à Editora Multifoco, para o lançamento do seu livro “Só as feias são fiéis e outras histórias".
Literário – Trace um perfil resumido seu, destacando onde e quando nasceu, o que faz (além de literatura) e destaque as obras que já publicou (se já o fez, claro).
Celamar Maione – Nasci na cidade do Rio de Janeiro, no dia 18 de junho de 64, sou uma jornalista que ama literatura. Vou publicar meu primeiro livro de contos em 2010.
L – Você tem algum livro novo com perspectivas de publicação? Se a resposta for afirmativa, qual? Há alguma previsão para seu lançamento? Se a resposta for negativa, explique a razão de ainda não ter produzido um livro.
CM – Meu primeiro livro será lançado no próximo dia 18. quinta-feira da próxima semana. É um livro com 40 contos: “ Só as feias são fiéis e outras histórias” .
L – Há quanto tempo você é colunista do Literário? Está satisfeito com este espaço? O que você entende que deva melhorar? Por que?
CM – Há três anos, acho . O Literário é mais um canal para divulgar o meu trabalho, o retorno é pequeno.
L – Trace um breve perfil das suas preferências, como, por exemplo, qual o gênero musical que gosta, que livros já leu, quais ainda pretende ler (dos que se lembra), qual seu filme preferido, enfim, do que você gosta (e do que detesta, claro) em termos de artes.
CM – Música – Meu gosto musical é variado. Música pop, Rock, New Age, MPB, Samba ....só não sou amante de forró e música sertaneja.
Livros – Não sou leitora voraz, mas já li muitos livros, nem me lembro. Adoro Nelson Rodrigues, Rubem Fonseca, Eça de Queiroz, Machado de Assis e biografias. Dom Quixote de Cervantes é fantástico. Engoli o livro. Pra resumir, é isso.
Cinema - Cidade de Deus, Carandiru, Alerta Geral, Centra do Brasil, Tropa de Elite, O Primo Basílio, O Morro dos Ventos Uivantes, E o Vento Levou, Titanic, Doutor Jivago, Todos do Hitchcock, Closer, Evita, Dom Juan De Marco, A Casa dos Espíritos... tá bom?
L – Você gosta de teatro? Por que?
CM – Prefiro cinema .
L – Você tem predileção por algum gênero literário? Qual? Por que?
CM – Policial . Suspense. Biografias. Literatura Brasileira e Literatura Portuguesa.
L – Qual é, no seu entender, o pior sentimento do mundo? Por que? E qual é o melhor? Por que?
CM – O melhor é o amor. O pior, o contrário do amor.
L – Se pudesse eleger um único escritor estrangeiro como o melhor de todos os tempos, quem você escolheria? E o brasileiro?
CM – Eça de Queiroz. Nelson Rodrigues.
L – O que você está produzindo atualmente?
CM – Sempre estou escrevendo.
L – Qual livro, ou quais livros, está lendo no momento?
CM – O Seminarista do Rubem Fonseca.
L – Fale de alguma pessoa que você considere exemplar. Por que?
CM – Gandhi. Um grande líder em todos os sentidos. Exemplo de tolerância, paciência, amor e respeito ao próximo.
L – Em quais localidades do País você já esteve e gostaria de voltar? Por que?
CM – Bahia. A espiritualidade é grande.
L – Qual a sua maior decepção literária? E a maior alegria?
CM – Não entendi a pergunta.
L – O que você acha que deveria ser feito para estimular a leitura no País?
CM – Propaganda. Divulgação . Ir até o leitor. Valorizar o trabalho do escritor.
L – Você tem algum apelido? Qual? Fica irritado quando a chamam assim?
CM – Cela, Cel.... não é motivo para me deixar irritada.
L – Fale um pouco dos seus planos imediatos. E quais são os de longo prazo?
CM – Lançar o primeiro livro. Divulgar muito e lançar o segundo livro que já está em andamento. Divulgar. O resto é conseqüência.
L – Há alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria que houvesse sido? Qual?
CM – Não.
L – Por favor, faça suas considerações finais, enviando sua mensagem pessoal aos participantes do Literário.
CM – Mensagem ? Meus contos. Meus personagens. Se eles não existissem, eu não escreveria. Em tempo, o lançamento do meu livro será no dia 18 de março, às 18 horas, no Espaço Multifoco, da própria editora, que fica na Avenida Mem de Sá , 123, no Rio de Janeiro. Todos, claro, estão convidados!
Ela é unanimidade no Literário. Não há quem, ao acessar nosso espaço na internet, e ler seus contos picantes, instigantes e cheios de verdade, que não faça alguma observação positiva, elogiosa, de franca admiração, mesmo que não de forma interativa, no espaço apropriado para comentários. Até o editor, que não tem responsabilidade alguma por todo esse sucesso junto aos leitores, volta e meia recebe e-mails de elogios por contar com essa escritora – com talento narrativo comparável ao do saudoso Nelson Rodrigues – entre seus colunistas. Não sou eu, todavia, que mereço ser elogiado. É esta escritora de incomparável talento e enorme potencial, que tem tudo para se firmar no concorridíssimo e seletivo mundo das letras. Não por acaso, sua coluna semanal, publicada há já quatro anos às segundas-feiras, é intitulada: “A vida como ela é”. Pois é dessa forma que Celamar Maione a retrata: com realismo e verdade, sem meios-tons, nua e cruamente, em toda a sua grandeza, mas sem esconder os sentimentos nada nobres e as atitudes, nem sempre louváveis, de personagens vivos, verossímeis, encontráveis aos montes nas ruas, praças, escritórios, casas etc. das grandes metrópoles. Pois é dessa forma que as pessoas agem. É assim que elas são: contraditórias e múltiplas. Além do que, essa escritora prolífica e criativa domina, como ninguém, a boa técnica (diria a arte) do diálogo, que volta e meia derruba muito escritor de renome. De uma assiduidade a toda a prova, já publicou, no Literário, 175 contos absolutamente inéditos, sem repetir um único, além de três poemas, em que mostra outro lado do seu imenso e inegável talento literário. Celamar lançará, dentro de nove dias, o primeiro (dos muitos que certamente virão na seqüência) dos seus livros de contos, intitulado “Só as feias são fiéis e outras histórias”. Está aí magnífica oportunidade para os que apreciam essa excelente e promissora escritora mostrarem seu apreço por ela. Como? Da forma mais prática possíve: adquirindo essa obra, até para que ela se sinta estimulada a publicar mais e mais. Você, amigo escritor, sabe o que significa escrever um único conto, com coerência, perfeição técnica e verossimilhança, não é mesmo? É uma empreitada das mais árduas. Imagine, então, escrever 175, que é a quantidade com que Celamar Maione generosamente nos brindou, semana após semana, ao longo de quatro anos de Literário!!! Conheçam-na, pois, um pouco mais dessa ficcionista exemplar. E compareçam, na quinta-feira da semana que vem, 18 de março, à Editora Multifoco, para o lançamento do seu livro “Só as feias são fiéis e outras histórias".
Literário – Trace um perfil resumido seu, destacando onde e quando nasceu, o que faz (além de literatura) e destaque as obras que já publicou (se já o fez, claro).
Celamar Maione – Nasci na cidade do Rio de Janeiro, no dia 18 de junho de 64, sou uma jornalista que ama literatura. Vou publicar meu primeiro livro de contos em 2010.
L – Você tem algum livro novo com perspectivas de publicação? Se a resposta for afirmativa, qual? Há alguma previsão para seu lançamento? Se a resposta for negativa, explique a razão de ainda não ter produzido um livro.
CM – Meu primeiro livro será lançado no próximo dia 18. quinta-feira da próxima semana. É um livro com 40 contos: “ Só as feias são fiéis e outras histórias” .
L – Há quanto tempo você é colunista do Literário? Está satisfeito com este espaço? O que você entende que deva melhorar? Por que?
CM – Há três anos, acho . O Literário é mais um canal para divulgar o meu trabalho, o retorno é pequeno.
L – Trace um breve perfil das suas preferências, como, por exemplo, qual o gênero musical que gosta, que livros já leu, quais ainda pretende ler (dos que se lembra), qual seu filme preferido, enfim, do que você gosta (e do que detesta, claro) em termos de artes.
CM – Música – Meu gosto musical é variado. Música pop, Rock, New Age, MPB, Samba ....só não sou amante de forró e música sertaneja.
Livros – Não sou leitora voraz, mas já li muitos livros, nem me lembro. Adoro Nelson Rodrigues, Rubem Fonseca, Eça de Queiroz, Machado de Assis e biografias. Dom Quixote de Cervantes é fantástico. Engoli o livro. Pra resumir, é isso.
Cinema - Cidade de Deus, Carandiru, Alerta Geral, Centra do Brasil, Tropa de Elite, O Primo Basílio, O Morro dos Ventos Uivantes, E o Vento Levou, Titanic, Doutor Jivago, Todos do Hitchcock, Closer, Evita, Dom Juan De Marco, A Casa dos Espíritos... tá bom?
L – Você gosta de teatro? Por que?
CM – Prefiro cinema .
L – Você tem predileção por algum gênero literário? Qual? Por que?
CM – Policial . Suspense. Biografias. Literatura Brasileira e Literatura Portuguesa.
L – Qual é, no seu entender, o pior sentimento do mundo? Por que? E qual é o melhor? Por que?
CM – O melhor é o amor. O pior, o contrário do amor.
L – Se pudesse eleger um único escritor estrangeiro como o melhor de todos os tempos, quem você escolheria? E o brasileiro?
CM – Eça de Queiroz. Nelson Rodrigues.
L – O que você está produzindo atualmente?
CM – Sempre estou escrevendo.
L – Qual livro, ou quais livros, está lendo no momento?
CM – O Seminarista do Rubem Fonseca.
L – Fale de alguma pessoa que você considere exemplar. Por que?
CM – Gandhi. Um grande líder em todos os sentidos. Exemplo de tolerância, paciência, amor e respeito ao próximo.
L – Em quais localidades do País você já esteve e gostaria de voltar? Por que?
CM – Bahia. A espiritualidade é grande.
L – Qual a sua maior decepção literária? E a maior alegria?
CM – Não entendi a pergunta.
L – O que você acha que deveria ser feito para estimular a leitura no País?
CM – Propaganda. Divulgação . Ir até o leitor. Valorizar o trabalho do escritor.
L – Você tem algum apelido? Qual? Fica irritado quando a chamam assim?
CM – Cela, Cel.... não é motivo para me deixar irritada.
L – Fale um pouco dos seus planos imediatos. E quais são os de longo prazo?
CM – Lançar o primeiro livro. Divulgar muito e lançar o segundo livro que já está em andamento. Divulgar. O resto é conseqüência.
L – Há alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria que houvesse sido? Qual?
CM – Não.
L – Por favor, faça suas considerações finais, enviando sua mensagem pessoal aos participantes do Literário.
CM – Mensagem ? Meus contos. Meus personagens. Se eles não existissem, eu não escreveria. Em tempo, o lançamento do meu livro será no dia 18 de março, às 18 horas, no Espaço Multifoco, da própria editora, que fica na Avenida Mem de Sá , 123, no Rio de Janeiro. Todos, claro, estão convidados!
A impressão que tenho é a de que já
ResponderExcluirte conheço.
Desejo pra ti toda a sorte do mundo
na carreira literária.
Beijos Cel.
Quero reforçar os meus parabéns e o meu desejo de boa sorte (com a Multifoco, que eu não tive) e sucesso (em outra editora, de preferência).
ResponderExcluirInfelizmente não irei porque me recuso a dar mais um tostão sequer para esta editora que se recusou a registrar o meu livro.
Saiba que a minha mágoa não é com você, mas com a sua editora preconceituosa.
Olá, Celamar! Parabéns pelo lançamento do livro!Desejo que colha muitas coisas boas através dele! Beijos!
ResponderExcluirCel
ResponderExcluirSe eu pudesse iria ao Rio para o lançamento, tanto gosto de você e dos seus contos, mas vou querer um exemplar autografado. A gente se comunica por e-mail sobre preço, endereço, etc.
Tal qual a Núbia, é como se a gente fosse amiga há muitos anos...
Beijos e muito sucesso!
Pedro, gostaria de agradecer suas generosas palavras do início da entrevista. Servem para me dar coragem para seguir em frente. Se o livro hoje se concretiza, você também é responsável.
ResponderExcluirQuero agradecer também a Núbia, a Sayonara e a Riso pela torcida e pelas palavras de incentivo.
Aproveito para mandar um abraço especial para o meu editor na Multifoco, Frodo Oliveira, que acreditou em mim e sempre me tratou com respeito e consideração.
A ansiedade é grande.
Aproveito e peço licença aos leitores, colunistas, colaboradores e ao editor do Literário, para dar uma resposta ao Gustavo : Seu comentário é mal educado , além de inoportuno e impertinente. Dispenso sua admiração invejosa.
ResponderExcluirAinda bem que tem o blog "Meu querido amigo Cafa" para complementar o nosso deleite, já que aqui as respostas foram curtas e ficamos sabendo apenas um pouquinho mais sobre você Celamar. Sobre os diálogos convincentes, dou a maior nota, pois os fazer é um senhor desafio, tal que nem me atrevo. Sucesso com o livro!
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