quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


À guisa de explicação

Caros leitores, boa tarde.
Hoje eu não deveria estar escrevendo estas considerações e sequer editando o Literário. Ontem à tarde, ocorreu o falecimento de uma pessoa muito querida da minha família e não me sinto com a menor condição psicológica ou anímica para fazer o que quer que seja, muito menos para tratar de Literatura.
Todavia, considero este nosso espaço na internet muito mais do que mero blog (embora muitos o encarem, apenas, como isso). E é em respeito aos colunistas, colaboradores e frequentadores do Literário, e a você, sobretudo, paciente e compreensivo leitor que, com lágrimas nos olhos, não o deixo na mão. Aí está mais uma edição nossa.
Peço, de antemão, profundas escusas por eventuais erros ou cochilos. Afinal, ninguém é de ferro. E, claro, também não sou. Dei uma fugida, de alguns minutos, do velório, para colocar os textos de hoje no ar. Pelas circunstâncias mencionadas, esta será, com todas as falhas e enganos que eventualmente vim a cometer, uma edição marcante.
Mas... o que fazer? É a vida! É nesses momentos de angústia e dor que percebo a nossa pequenez e o tamanho da nossa tola vaidade. Somos pó e ao pó retornaremos, nada mais do que isso. Só não sabemos como e quando esse nosso desaparecimento irá ocorrer. É isso o que tenho a dizer! Somos pó... talvez das estrelas...

Boa leitura.

O Editor.

9 comentários:

  1. Já dizia Guimarães Rosa...
    Que as pessoas não morrem, ficam
    encantadas...
    Abraços Pedro

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  2. Um grande abraço Pedro.
    Tudo de bom para voce nesse momentode dor.
    Um grande beijo.

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  3. Obrigada por não nos ter abandonado. Vir ao Literário, ver que ele está atualizado, indica-me que o mundo gira, e que está tudo normal.Ou quase.
    Meu pêsames!

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  4. Querido Pedro

    Fico triste por saber que você está vivendo um momento tão difícil. A vida é assim, e não há outra saída senão enfrentar o que de triste nos acontece.
    Abraços
    Risomar

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  5. É sempre um momento de reflexão, Pedro.
    Minha solidariedade.
    Um abraço fraterno

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  6. Sinto por você e sua família, Pedro
    Que vocês encontrem serenidade.
    Abraços.

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  7. Mudando de assunto: marco histórico: quase QUARENTA MIL VISITAS em sete meses e meio do Literário nesse endereço.

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  8. Talvez a gente seja menos que nada. Talvez a gente seja mais que tudo. Mas tal depende da nossa capacidade afetiva. Afinal, mais importante é o sentimento, e isso não é literatura nem literatice, apenas uma grande verdade. E vc, caro Pedro, é um dos raros que compreendem isso perfeitamente. Meus sentimentos e um solidário abraço.

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