

Lírios
* Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
Doem os teus lírios solitários
Em casa
Na mesa escura
Nos jarros entretecidos
Onde sufocam o colorido
E o aroma é incerto
As gotas sombrias, todas,
Voltam-se perplexas
A refletir o ar parado
De vereda invernal
De bosque úmido
Nos olhos de antes
Fuga e cristais
Mas não somente os lírios e as varandas
O ar
A mesa e a casa plena de ócio
Mais o duplo aquém, estático,
Suspenso,
Na plácida impressão
Do ausente alarido dos lírios
Das vozes dos lírios
Que denunciam saudades geminais.
* Poeta e artista plástico
* Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
Doem os teus lírios solitários
Em casa
Na mesa escura
Nos jarros entretecidos
Onde sufocam o colorido
E o aroma é incerto
As gotas sombrias, todas,
Voltam-se perplexas
A refletir o ar parado
De vereda invernal
De bosque úmido
Nos olhos de antes
Fuga e cristais
Mas não somente os lírios e as varandas
O ar
A mesa e a casa plena de ócio
Mais o duplo aquém, estático,
Suspenso,
Na plácida impressão
Do ausente alarido dos lírios
Das vozes dos lírios
Que denunciam saudades geminais.
* Poeta e artista plástico
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