Aposta no talento
A atividade do escritor depende de uma série de fatores para levá-lo àquele sucesso que todos almejam. É, quase sempre, uma aposta no talento. Mas para que haja êxito, é necessário um bom número de apostadores. Ou seja, requerem-se várias pessoas que acreditem nele e lhe dêem o devido respaldo. Um desses “apostadores” (na verdade, o principal) tem que ser o próprio escritor.
Compete-lhe desenvolver ao máximo a aptidão de que é dotado (quando é). Para isso tem que se dedicar, estudar muito, ser observador não apenas de tudo e todos que o cercam, mas dos próprios pensamentos e sentimentos e ler, ler muito, sempre, e compulsivamente.
Não se faz um escritor da noite para o dia. E apenas o talento bruto não basta. Há muitos, na verdade, que até suprem a falta dele com esforço, autodisciplina e persistência e acabam se impondo, conquistando leitores e esgotando edições após edições dos vários livros que publicam. A existência do talento apenas facilita as coisas.
Vimos, nos últimos dias, as peripécias pelas quais o escritor, notadamente o iniciante, tem que passar, para que o fruto do seu esforço (sua obra-prima, talvez), chegue às mãos do verdadeiro destinatário: o leitor. Se não houver um editor que aposte nele, por exemplo, dificilmente chegará a algum lugar. Pode, claro, bancar uma edição, ou várias, do próprio bolso. Mas os obstáculos que irá encontrar, até que o produto do seu intelecto chegue às mãos de quem ele quer que chegue, serão imensos, praticamente intransponíveis.
Há quem não acredite em sorte e azar. Pois bem, chamemo-los de outra forma: acaso. Há, também, quem não acredite neste. Digamos, pois, que se trate do que o mestre espanhol José Ortega y Gasset denominou de “circunstâncias”. Estas existem. E como!!! Se o escritor não estiver preparado para encará-las e, se preciso, modificá-las a seu favor, não chegará a lugar algum.
Talento, como dissemos, pode nem ser essencial. Mas que ajuda, ajuda. Principalmente quando é burilado, bem-trabalhado e o escritor, além de determinado, saiba transformar qualquer circunstância, por mais negativa que seja, a seu favor. Se o fizer, torna-se irresistível. Como fazer isso? Ora, ora, ora, use a sua imaginação. Afinal, você não é escritor?!
Boa leitura.
O Editor.
A atividade do escritor depende de uma série de fatores para levá-lo àquele sucesso que todos almejam. É, quase sempre, uma aposta no talento. Mas para que haja êxito, é necessário um bom número de apostadores. Ou seja, requerem-se várias pessoas que acreditem nele e lhe dêem o devido respaldo. Um desses “apostadores” (na verdade, o principal) tem que ser o próprio escritor.
Compete-lhe desenvolver ao máximo a aptidão de que é dotado (quando é). Para isso tem que se dedicar, estudar muito, ser observador não apenas de tudo e todos que o cercam, mas dos próprios pensamentos e sentimentos e ler, ler muito, sempre, e compulsivamente.
Não se faz um escritor da noite para o dia. E apenas o talento bruto não basta. Há muitos, na verdade, que até suprem a falta dele com esforço, autodisciplina e persistência e acabam se impondo, conquistando leitores e esgotando edições após edições dos vários livros que publicam. A existência do talento apenas facilita as coisas.
Vimos, nos últimos dias, as peripécias pelas quais o escritor, notadamente o iniciante, tem que passar, para que o fruto do seu esforço (sua obra-prima, talvez), chegue às mãos do verdadeiro destinatário: o leitor. Se não houver um editor que aposte nele, por exemplo, dificilmente chegará a algum lugar. Pode, claro, bancar uma edição, ou várias, do próprio bolso. Mas os obstáculos que irá encontrar, até que o produto do seu intelecto chegue às mãos de quem ele quer que chegue, serão imensos, praticamente intransponíveis.
Há quem não acredite em sorte e azar. Pois bem, chamemo-los de outra forma: acaso. Há, também, quem não acredite neste. Digamos, pois, que se trate do que o mestre espanhol José Ortega y Gasset denominou de “circunstâncias”. Estas existem. E como!!! Se o escritor não estiver preparado para encará-las e, se preciso, modificá-las a seu favor, não chegará a lugar algum.
Talento, como dissemos, pode nem ser essencial. Mas que ajuda, ajuda. Principalmente quando é burilado, bem-trabalhado e o escritor, além de determinado, saiba transformar qualquer circunstância, por mais negativa que seja, a seu favor. Se o fizer, torna-se irresistível. Como fazer isso? Ora, ora, ora, use a sua imaginação. Afinal, você não é escritor?!
Boa leitura.
O Editor.
Boa essa de que "transformar qualquer circunstância negativa a seu favor torna o escritor 'irresistível'". Foi tão sugestiva que me deu vontade de ler o resultado dessa transformação.
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