sexta-feira, 5 de junho de 2009




Testamentos.

* Por Solange Sólon Borges

Há pessoas com talento para cicatrizes.
Conhecem a vocação para ferir.
O fim do amor é sempre dor...
...e morte...
...e turbilhão...
Qual punição merece quem rouba um sonho?
Quando muito se viveu, não se concede perdão.
Como ter minha vida de volta, quando o mundo segue seu normal movimento?
Tenho comigo detalhes e alguns talheres a menos à mesa.

* Jornalista, dedica-se a diversos gêneros literários. Entre outras atividades, atua em alguns programas “O prefácio”, sobre livros e literatura. Um deles é o programa Comunique-se, levado ao ar pela TV interativa ALL TV (2003/2004). Apresentou, também, “Paisagem Feminina”, pela Rádio Gazeta AM (1999), além de crônicas diárias na Rádio Bandeirantes e na Rádio Gazeta — emissoras das quais foi redatora, repórter, locutora e editora.

4 comentários:

  1. São os talheres da ausência, minha cara Solange.

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  2. O fim de um amor....quanta destruição !
    Poucas palavras em meio a um
    turbilhão de sentimentos.
    Lindo poema, Solange. Lindo.

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  3. Quantos estarão hoje riuminado as dores de uma ruptura? Uma boa parte das pessoas já se decidiram pela separação, enquanto a outra pensa em fazer o mesmo. Pelo que dizem, após o primeiro casamento, muitos outros poderão acontecer. E a cada novo fim, mais lágrimas e dores, mas sobram lindos versos como estes.

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