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Imagina. Imagino-me de cabeça chata...
* Por Seu Pedro
Para que eu escrevesse estas abertas linhas, e encontrasse a inspirada inspiração, tive que ouvir todas as gravações que possuo, de uma artista da autêntica musica brasileira; duas faixas. Delas, das duas, tenho me valido para a minha musicoterapia matinal. Excelente. Assim repito as duas únicas letras, e as repito pelo menos meia-dúzia de vezes antes de pular do ninho. No raiar de um novo dia, um trecho me relaxa para enfrentá-lo: “De verso em verso cantador fui aprendendo que a boniteza está no jeito de olhar. Felicidade é coisa que vem de dentro, não tem dinheiro que possa comprar, mas de repente passarinho voou sabiá me deixou o sonho e a poesia. Deixando enfim mil flores deslumbrantes, perfumando o semblante do raiar de um novo dia...”
A musicoterapia é antiga, mas só recentemente a medicina do sono a tem receitado. E descobriram isto ao perceber que o recém-nascido dormia suavemente ao ritmo de canções emitidas em vozes agradáveis, como a da mãe. É necessário que a voz nos agrade para que nela sintamos o conforto, e que o sono nos venha em forma de abecedário sendo absorvido letra por letra. Faça a experiência, mas por favor não aumente o volume. Regule a saída do som de maneira que esteja suave. Lembre que a terapia é sua, não dos demais que residem sob o mesmo teto.
Não sei a quem atribuir à poética composição “A Cartilha da Canção”, mas, em minha opinião, não seria mais bem cantada do que na voz explicita da solista mineira Irah Caldeira, a mais paraibana das vozes que ouvi. Com honra de ser citada no jornal “A União”, do governo da Paraíba, é um marco cultural... Quem é fisicamente? Não sei! radicada em Pernambuco, nunca a vi. Conheço-a por sites de Internet. Garanto, porém, que sua voz aberta, fácil de entender, me faz viajar sobre as copas da imaginação e me sentir um autêntico cabeça chata; pernambucano, paraibano ou mineiro que use chapéu de couro. E a quem atribuir que esta voz tenha entrado em minhas manhãs? Foi coisa do meu “cupadi” Arão Azevedo, lá da Borborema.
Bem, eu não tenho insônia, pois nem que para dormir eu role uma noite inteira na cama, eu durmo. Meu tratamento musicoterapêutico é pela manhã, quando vejo os primeiros raios entrarem pela fresta da janela, e sinto o perfume das flores que despertam e se abrem ao sol, invadindo o ambiente de minha madorna. A música me relaxa como um balsamo milagroso. E entre as coisas belas que ouço, uma lá está: Irah Caldeira, de quem espero um dia ter não duas canções apenas: A Cartilha da Canção e Tributo a Zé Marcolino. Espero ter uma coletânea, de preferência “ortografada”!
(*) Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.
* Por Seu Pedro
Para que eu escrevesse estas abertas linhas, e encontrasse a inspirada inspiração, tive que ouvir todas as gravações que possuo, de uma artista da autêntica musica brasileira; duas faixas. Delas, das duas, tenho me valido para a minha musicoterapia matinal. Excelente. Assim repito as duas únicas letras, e as repito pelo menos meia-dúzia de vezes antes de pular do ninho. No raiar de um novo dia, um trecho me relaxa para enfrentá-lo: “De verso em verso cantador fui aprendendo que a boniteza está no jeito de olhar. Felicidade é coisa que vem de dentro, não tem dinheiro que possa comprar, mas de repente passarinho voou sabiá me deixou o sonho e a poesia. Deixando enfim mil flores deslumbrantes, perfumando o semblante do raiar de um novo dia...”
A musicoterapia é antiga, mas só recentemente a medicina do sono a tem receitado. E descobriram isto ao perceber que o recém-nascido dormia suavemente ao ritmo de canções emitidas em vozes agradáveis, como a da mãe. É necessário que a voz nos agrade para que nela sintamos o conforto, e que o sono nos venha em forma de abecedário sendo absorvido letra por letra. Faça a experiência, mas por favor não aumente o volume. Regule a saída do som de maneira que esteja suave. Lembre que a terapia é sua, não dos demais que residem sob o mesmo teto.
Não sei a quem atribuir à poética composição “A Cartilha da Canção”, mas, em minha opinião, não seria mais bem cantada do que na voz explicita da solista mineira Irah Caldeira, a mais paraibana das vozes que ouvi. Com honra de ser citada no jornal “A União”, do governo da Paraíba, é um marco cultural... Quem é fisicamente? Não sei! radicada em Pernambuco, nunca a vi. Conheço-a por sites de Internet. Garanto, porém, que sua voz aberta, fácil de entender, me faz viajar sobre as copas da imaginação e me sentir um autêntico cabeça chata; pernambucano, paraibano ou mineiro que use chapéu de couro. E a quem atribuir que esta voz tenha entrado em minhas manhãs? Foi coisa do meu “cupadi” Arão Azevedo, lá da Borborema.
Bem, eu não tenho insônia, pois nem que para dormir eu role uma noite inteira na cama, eu durmo. Meu tratamento musicoterapêutico é pela manhã, quando vejo os primeiros raios entrarem pela fresta da janela, e sinto o perfume das flores que despertam e se abrem ao sol, invadindo o ambiente de minha madorna. A música me relaxa como um balsamo milagroso. E entre as coisas belas que ouço, uma lá está: Irah Caldeira, de quem espero um dia ter não duas canções apenas: A Cartilha da Canção e Tributo a Zé Marcolino. Espero ter uma coletânea, de preferência “ortografada”!
(*) Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.
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