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Rejeição
* Por Sayonara Lino
Rejeição dói demais. É uma dor que chega a ser física, a famosa somatização. O coração aperta, dá uma angústia, um incômodo que costuma demorar a passar. Mesmo que você não ame necessariamente quem o rejeita, o ego dispara o alarme. Surgem os sentimentos de posse e abandono. Tem que ter muita consciência para não ser engolido, é muita superação, muito amadurecimento. Se não for dessa forma, viramos escravos.
Pior ainda quando a rejeição torna-se pública. Porque ser rejeitado discretamente ainda vai, mas de forma aberta e escancarada é dureza. Lá está seu ex, é aquele crápula que você jura que esqueceu, e talvez acredite mesmo nisso. Mas se ele tomou a iniciativa e a deixou, arrumou outra e está feliz da vida nas áreas VIP dos melhores bares da cidade, é de enlouquecer. Eu não quero, mereço coisa melhor, mas estou só e ele na badalação. Triste sina. Ou não. Mas o ego vem e sopra em seu ouvido que você foi substituída, trocada. A emoção às vezes é dominante e a razão... Ah, dê ouvidos a ela, equilibre com sentimentos saudáveis que com o tempo tudo vai se ajustando.
É quase unânime a idéia de que um amor se cura com substituição, colocando outra pessoa no lugar da que partiu. Concordo em parte. Ajuda sim, e muito. Mas eu vejo pessoas que pulam de um relacionamento para outro, cometem os mesmos deslizes, não buscam uma compreensão mais profunda dos próprios sentimentos e descarregam os próprios desacertos no companheiro. Achei engraçada a expressão "síndrome do macaco", porque vão pulando de galho em galho.
Eu fui assim até o dia em que o chão faltou, não havia árvores, nem galhos. Flutuei. A rejeição ainda me dilacera, mas me obrigou a não fugir de mim, a descobrir quais são meus pontos fortes e fracos e a esperar um pouco mais antes de permitir que alguém faça parte de minha vida.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Diretora de Jornalismo e redatora da Revista Mista, que é distribuída em Governador Valadares, Ipatinga e Juiz de Fora, MG e colunista do portal www.ubaweb.com/revista.
* Por Sayonara Lino
Rejeição dói demais. É uma dor que chega a ser física, a famosa somatização. O coração aperta, dá uma angústia, um incômodo que costuma demorar a passar. Mesmo que você não ame necessariamente quem o rejeita, o ego dispara o alarme. Surgem os sentimentos de posse e abandono. Tem que ter muita consciência para não ser engolido, é muita superação, muito amadurecimento. Se não for dessa forma, viramos escravos.
Pior ainda quando a rejeição torna-se pública. Porque ser rejeitado discretamente ainda vai, mas de forma aberta e escancarada é dureza. Lá está seu ex, é aquele crápula que você jura que esqueceu, e talvez acredite mesmo nisso. Mas se ele tomou a iniciativa e a deixou, arrumou outra e está feliz da vida nas áreas VIP dos melhores bares da cidade, é de enlouquecer. Eu não quero, mereço coisa melhor, mas estou só e ele na badalação. Triste sina. Ou não. Mas o ego vem e sopra em seu ouvido que você foi substituída, trocada. A emoção às vezes é dominante e a razão... Ah, dê ouvidos a ela, equilibre com sentimentos saudáveis que com o tempo tudo vai se ajustando.
É quase unânime a idéia de que um amor se cura com substituição, colocando outra pessoa no lugar da que partiu. Concordo em parte. Ajuda sim, e muito. Mas eu vejo pessoas que pulam de um relacionamento para outro, cometem os mesmos deslizes, não buscam uma compreensão mais profunda dos próprios sentimentos e descarregam os próprios desacertos no companheiro. Achei engraçada a expressão "síndrome do macaco", porque vão pulando de galho em galho.
Eu fui assim até o dia em que o chão faltou, não havia árvores, nem galhos. Flutuei. A rejeição ainda me dilacera, mas me obrigou a não fugir de mim, a descobrir quais são meus pontos fortes e fracos e a esperar um pouco mais antes de permitir que alguém faça parte de minha vida.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Diretora de Jornalismo e redatora da Revista Mista, que é distribuída em Governador Valadares, Ipatinga e Juiz de Fora, MG e colunista do portal www.ubaweb.com/revista.
Amadurecer é doído, mas vale a pena, Sayonara.
ResponderExcluirQuanto a rejeição é o EGOísmo falando mais alto.
A boa notícia é que passa. O ser humano tem uma capacidade infinita de renascer. E quando acontece, voltamos a AMAR mais e melhor.
Eu que o diga. Já evito idolatrar, prestigiar e me apaixonar por alguém.
ResponderExcluirO ego prega peças e às vezes confundimos amor com posse. Amadurecer é saber distinguir. Dói, mas não mata.Não conhecia a expressão "síndrome do macaco". Adorei! Beijos, Sayonara.
ResponderExcluirOlá, pessoal! De fato, anular o ego para amadurecer não é tarefa fácil,mas vale a pena tentar! Renascer é necessário, sim! Beijos a todos! Obrigada!
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