Vejo-te
* Por
Núbia Araújo Nonato do Amaral
Vejo-te nos olhos azuis de tua mãe
que afoga as lembranças em lágrimas.
Vejo-te no afã de tuas mãos sequiosas
que procuram e não encontram.
Vejo-te em cada palavra,
em cada suspiro...
Vejo-te no desespero de quem ainda
queria embalar.
Vejo-te nas ilusões...doces ilusões
interrompidas e encarceradas
num hiato eterno.
Vejo-te no grito daquele que um
dia há de se conformar.
Vejo-te envolto nas tramas do tempo.
Um dia pensarei em ti e somente
sentirei saudades...
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
A morte dos jovens é uma incógnita. Por que?
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